O Sistema Automatizado de Interpretação Inteligente de Indicadores (SACIH 3i) permite que os hospitais acompanhem, de maneira organizada e sistêmica, as rotinas dos serviços de assistências ao paciente. É um sistema responsivo que pode ser acessado tanto por telefone como por tablet ou mesmo pelo computador.
Com o SACIH 3i, é possível sinalizar para a Direção do Hospital/Clínica e ao corpo clínico (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e outros profissionais) quais são os pontos críticos num serviço de segurança do paciente, e propor contramedidas que visam melhorar a qualidade do serviço como um todo.
Contribui para o modus operandi das rotinas de assistências ao paciente, tanto nas UTIs como nas unidades não críticas dos hospitais.
No SACIH 3i são disponibilizados inúmeros procedimentos de inspeção elaborados por uma equipe de especialistas na área baseando-se em referências científicas tanto nacionais como mundiais.
Dentre os procedimentos disponíveis tem-se a avaliação das práticas de higienização das mãos e taxas de consumo de preparação alcoólica para as mãos, bundle universal para unidades não críticas, além de checklist de processos tais como Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV), Infecção Primária da Corrente Sanguínea (CVC) e Infecção do Trato Urinário (ITU).
Além desses procedimentos de inspeção, o SACIH 3i permite que a própria equipe clínica do hospital crie seus próprios procedimentos e os disponibilize na plataforma.
A visão individualizada propicia o feedback individualizado para todos os profissionais, promove mudança de comportamento que reflete na qualidade da assistência: uma taxa geral tende a ter um retrato superficial da situação.
Vamos supor que você tenha alcançado uma taxa de 60% de adesão à higienização das mãos. Isso é motivo para comemorar? Essa é uma boa taxa? Podemos ter profissionais com 100% de adesão e outros com menos de 25% de adesão. Mas como identificar isso? Somente com a visão individualizada.
Mesmo em cenário desfavorável, temos profissionais que são “pontos fora da curva” (outliers). No relatório a seguir, é possível observar que temos profissionais que alcançaram 100% de adesão:
A taxa de adesão global é injusta para quem faz muito bem e injusta para quem faz muito pouco, como pode ser observado no relatório a seguir:
O SACIH 3i Permite a geração de feedback individualizado para os profissionais observados, mantendo-se o anonimato dos envolvidos. É possível o envio automático de uma mala direta por e-mail ou a impressão de cartas individuais para ser entregues fisicamente aos profissionais.
Os relatórios foram estruturados de tal maneira que todos profissionais observados possam ter o seu desempenho celebrado e reconhecido, ou caso contrário, fazer um exercício de autocrítica visando ao seu desenvolvimento. Em ambos os casos, tem-se como resultado, a qualificação da equipe, a motivação e o reconhecimento daqueles que se destacaram, e em última instância a melhoria do serviço de assistência oferecido pelo hospital.
No SACIH 3i, ao final de uma visita técnica, o auditor pode verificar quais as condições observadas durante a inspeção. É por meio dessa funcionalidade que os dados coletados pelo SACIH 3i podem ser exportados em planilhas para análises mais específicas.
No SACIH 3i, é possível que a equipe clínica do hospital tenha acesso a diferentes análises de auditorias realizadas dentro de um período de tempo.
O SACIH 3i faz a análise crítica automática dos indicadores, por meio de técnicas e modelos estatísticos disponibilizados que permitem fazer a análise automática dos indicadores com interpretação e análise estatísticas avançadas de forma bem simples para o usuário. Os resultados de um indicador são interpretados avaliando, simultaneamente, a taxa mensal e a média móvel, como pode ser observado nos exemplos a seguir.
A seguir, tem-se como exemplo do bundle de PAV, especificamente o item que avalia se a cabeceira tem sido mantida elevada a 30º ou 45º.
Além de apresentar os dados no formato de tabela, o sistema também apresenta no formato de gráfico, tanto a evolução da taxa mensal como da média móvel, como mostrado a seguir:
Em seguida, o sistema faz a análise crítica do indicador, considerando a taxa mensal e a média móvel, e calcula o nível de criticidade, sinaliza o cenário apresentado e sugere o que deve ser feito diante de tal cenário, como pode ser observado no quadro a seguir:
Neste exemplo, para o item da cabeceira elevada a 30º ou 45º, tanto a taxa mensal como a média móvel estão estáveis e acima dos valores apresentados no último mês, o que sugere um cenário positivo. Sendo assim, o sistema calculou um nível de criticidade de 11%, e apresentou o cenário de “Risco muito baixo de descontrole” e sugere “manter as boas práticas de controle”.
No exemplo a seguir, são apresentadas taxa de sepse por 1.000 CVC-dia em UTI de Adultos ao longo de quase dois anos:
Vale destacar, que o sistema permite a importação de dados antigos, por meio de planilhas, o que foi feito no exemplo acima.
No exemplo abaixo, a interpretação automática da taxa de sepse por 1.000 CVC-dia em UTI de Adultos, mostrou que tanto a taxa mensal como a média móvel estão com tendência de aumento significativo, menor ou igual à meta do último mês, o que sugere um cenário negativo. Sendo assim, o sistema calculou um nível de criticidade de 50%, e apresentou o cenário de “Risco alto de descontrole” e sugere “rever as medidas de controle”.
O SACIH 3i permite a coleta e a análise de
indicadores e dos dados do Núcleo de
Segurança do Paciente, tais como:
Essa gestão inclui a definição de instrumentos qualitativos e quantitativos com pontuação e indicadores avaliados ao longo do tempo e comparando-se a benchmarking definidos.
Receba exemplos em vídeo dos
relatórios gerados pelo SACIH 3i!